Cristão perde oferta de emprego por se recusar a ‘jurar fidelidade à bandeira LGBT’

Por em 13.07.23

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Profissional entrou com ação na justiça alegando discriminação religiosa, após hospital retirar oferta de emprego por suas posições cristãs.

O assistente social Felix Ngole, residente no Reino Unido, entrou com uma ação na justiça por suposta discriminação religiosa. Ele perdeu uma oferta de emprego para trabalhar em um hospital por sua posição cristã sobre homossexualidade e casamento tradicional. O profissional faz reivindicações sob a Lei da Igualdade por “discriminação, assédio, discriminação indireta e compensação por danos aos sentimentos”.

Felix foi informado pelo Touchstone Support Leeds que, a menos que ele pudesse demonstrar como iria “abraçar e promover os direitos homossexuais” na organização, a oferta de emprego seria retirada.O trabalho de Felix no Wakefield Hospital seria o de gerenciar a alta de pacientes com problemas de saúde mental. Mas após a executiva-chefe da Touchstone, Kathryn Hart, descobrir artigos online sobre o caso anterior de Felix na justiça, a oferta foi retirada.

“Em particular, descobrimos algumas informações sobre [o Sr. Ngole] que não se alinham com o ethos e os valores da Touchstone Leeds”, disse ela. “[Somos uma organização orgulhosa de trabalhar com a comunidade LGBTQ+ e nos orgulhamos de ser um empregador inclusivo.”

Disse Kathryn Hart – executiva-chefe da Touchstone

Em resposta Felix disse em no e-mail enviado a Kathryn Hart que “não discriminaria ninguém”, insistindo que também não mudaria suas crenças cristãs por um emprego.

Em 2019 teve um caso na justiça, onde o profissional venceu em um caso histórico de liberdade de expressão no Tribunal de Apelação contestando a decisão de sua universidade de expulsá-lo por comentários no Facebook defendendo o casamento e a ética sexual cristã. O tribunal decidiu que “a mera expressão de pontos de vista religiosos sobre o pecado não conota necessariamente discriminação” e Felix posteriormente concluiu seu curso.

Para Felix ser um trabalhador de Apoio à Saúde Mental era seu emprego dos sonhos. Ele tem experiência na função em ambientes hospitalares e domiciliares, e possui as qualificações profissionais para fazê-lo. Porem, algo que para ele não pode ser feito, e o hospital não deveria razoavelmente esperar que ele fizesse, sem que fossem discriminatórios, é tornar a sua participação na ‘promoção dos direitos homossexuais’ uma condição para seu emprego.

Diante de mais uma situação de discriminação religiosa, Felix Ngole diz:

“O Reino Unido não é mais o país de que ouvi falar anos atrás, quando fugia de Camarões. O Reino Unido era então um bastião da liberdade de expressão”, “Não posso negar minha fé para conseguir um emprego. Um dia deixarei este mundo e não partirei com nada além da minha fé. Ficarei feliz em ser uma faxineira, se necessário for, contanto que eu mantenha minha fé e esteja correto diante de Deus.”

Concluiu Felix

Atos FM – SD

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