Suprema Corte do Texas decide contra pai que tenta impedir transição de gênero do filho de 10 anos
Por Débora Barros em 03.01.23
O caso do pequeno James, agora com 10 anos de idade, virou uma batalha judicial para decidir se o menino deve ou não passar por tratamento com bloqueadores de puberdade.
Jeff chegou a ser acusado de abuso infantil por não tratar o filho James como uma menina, durante a disputa legal, pai denunciou que é a mãe quem abusa do filho tentando mudar seu sexo. Documentos judiciais mostram que o garoto se veste de menina e tem o nome de “Luna” quando está com a mãe, mas testemunhas do pai dizem que ele escolhe roupas de menino e se chama “James” quando está com ele.
“O Texas é um império de abuso infantil, liderado por juízes”
Jeffrey Younger – Pai de James
A luta de Jeff, que já é conhecida em todo país, chegou a um ponto crítico quando a justiça encerrou efetivamente seus direitos parentais, e o que chama ainda mas atenção na história é que a pediatra, Anne Georgulas, sequer é mãe biológica de James e de seu irmão gêmeo, Jude.
Ela tem a custódia dos meninos e, recentemente, mudou-se com eles para a Califórnia, depois que um tribunal distrital do condado de Dallas, autorizou ela a residir com as crianças em qualquer lugar nos Estados Unidos. A mudança repentina e estratégica parece ser um esforço para garantir a transição de sexo do menino James, já que o estado foi considerado um “santuário” para aqueles que desejam prescrever bloqueadores de puberdade, hormônios sexuais cruzados ou realizar cirurgias mutilantes de mudança de sexo em menores.
Terry Schilling, presidente do American Principles Project — organização que defende a família e a dignidade humana — fez um alerta sobre a facilidade com que os juízes aprovam cirurgias de transição de gênero.
“Tudo o que a mãe precisa fazer é alegar que o filho é suicida e ela receberá uma ordem judicial da Califórnia tão rápido que sua cabeça vai girar”
Terry Schilling, presidente do American Principles Project