Pastora é intimada por protestar contra ‘linguagem neutra’ nas escolas
Por Débora Barros em 20.01.23
A luta contra a ideologia de gênero é uma batalha antiga no Brasil, que remonta os anos de 2010 e 2011. Muito embora algumas conquistas tenham sido alcançadas, o avanço dessa agenda continuou por meio do ativismo judicial.
Agora, como exemplo disto, a pastora Daniela Linhares, filha do pastor Jorge Linhares, da Igreja Batista Getsêmani, em Belo Horizonte, Minas Gerais está sendo intimada por protestar contra a “linguagem neutra”.
Diante de uma medida inclusa em um pacote de propostas para ser instalado nas escolas do seu estado, da qual trata-se justamente da obrigatoriedade do ensino da “linguagem neutra” em sala de aula, a jovem cristã se levantou contra está medida.
A pastora Daniela Linhares resolveu protestar contra a proposta. “Alguns estão usando a máquina pública para destilar ódio, machismo e preconceito religioso. Como cidadã, fui participar de uma audiência pública para defender uma melhor qualidade de ensino nas escolas”, disse ela.
Como resultado, Daniela Linhares acabou sendo intimada pela Justiça, após uma defensora da pauta LGBT+ nas escolas alegar que teria se sentido ofendida. Segundo a pastora, a ação é fruto de intolerância religiosa, ela explicou que a sua luta contra a implementação da linguagem neutra nas escolas também tem a ver com liberdade religiosa, uma vez que os cristãos poderão ser alvos de ações devido ao ensino religioso à luz da Bíblia Sagrada, mesmo nas igrejas.
“Estão tentando me calar, me intimidar para não lutar por uma educação de qualidade, mas não vão conseguir. A gente se preocupa com isso, por isso é uma luta de todos, não só da Igreja”
Daniela Linhares