Ministério Público pede fim à oração do “Pai Nosso” em escola

Apesar de nenhum pai ou outro funcionário da escola reclamar dos momentos de oração que são feitos com os alunos da Escola Municipal João Etchebehere, no município de Rifaina, interior de São Paulo antes do início das aulas, a prática diária da oração do ” Pai Nosso” foi questionada por uma professora que levou o caso à Justiça, alegando que é inconstitucional.

O Ministério Público recomendou que a oração deixe de ser praticada, alegando que instituições públicas não devem apoiar ou discriminar nenhuma religião, devem se manter neutras, uma vez que o estado é laico. Isso, independentemente dos pais concordarem ou não com a prática religiosa dentro da escola.

A UNIGREJAS emitiu uma nota contra a recomendação do Ministério Público de São Paulo, para a UNIGREJAS, o ensino religioso deve ser facultativo como versa as leis brasileiras, sendo assim, no lugar de impedir que as orações aconteçam, a entidade presidida pelo bispo Eduardo Bravo indica que a atividade seja direcionada para o ensino religioso.