Professor cristão demitido por recusar pronome trans vence ação judicial e recebe indenização

Peter Vlaming, professor de francês que foi dispensado em 2018 por se negar a usar o pronome masculino com uma aluna transgênero nos Estados Unidos, conseguiu uma decisão judicial favorável. O Conselho Escolar de West Point, Virgínia, concordou em pagar US$ 575.000 para finalizar o litígio iniciado por Vlaming, alegando que sua liberdade religiosa havia sido infringida.

A compensação abrange danos, perdas e honorários de advogado, além de anular a sua exclusão do registro. Vlaming foi assistido pela Alliance Defending Freedom (ADF), uma entidade legal dedicada a proteger a liberdade religiosa nos Estados Unidos. De acordo com Tyson Langhofer, principal advogado da ADF, Vlaming foi penalizado por se negar a dizer algo que ia contra sua consciência.

Vlaming expressou seu agradecimento pela solução do caso, declarando que, como educador, sempre buscou respeitar seus estudantes, mas não podia transgredir suas crenças religiosas. Também espera que o seu caso contribua para a salvaguarda dos direitos de outros docentes no país.

O superintendente de West Point, Larry L. Frazier Jr., declarou à imprensa que o acordo não afetará a comunidade escolar. O caso de Vlaming teve repercussão significativa, especialmente após a Suprema Corte da Virgínia, em 2023, decidir a favor do professor, reafirmando seus direitos de liberdade religiosa.